As festas fomentam a noção de uma comunidade unida por práticas e crenças comuns, encontrando-se presentes nestes rituais diversos elementos da vida dos territórios, da religião à gastronomia, passando pelo património religioso.
As músicas típicas refletem sobre práticas quotidianas, devoção, lazer, gastronomia, património, estando frequentemente presente uma forte nostalgia face ao passado, onde a identidade foi construída.
Os trajes tradicionais, ainda que já não sejam usados no quotidiano, possibilitam conhecer o contexto em que eram desempenhadas as profissões e as normas sociais que ditavam vestes diferentes em ocasiões de lazer.
A ria de Aveiro une vários municípios, entre os quais Aveiro e Albergaria-a-Velha. Se a história de Aveiro é indissociável da ria, a localização do território albergariense trouxe-lhe outras dinâmicas. A ria determinou muitas das tradições no que diz respeito às festas, sons e trajes, deixando, no entanto, espaço para a formação de práticas socioculturais com outras influências.
O projeto LIRA – Aveiro e Albergaria ligados pela ria decorre da colaboração entre o Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro, o Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas e o Grupo Folclórico e Etnográfico de Albergaria-a-Velha.
A sua continuidade e aperfeiçoamento depende da colaboração de todos aqueles que se interessem pela etnografia da ria, de Aveiro e de Albergaria-a-Velha, pelo que qualquer sugestão ou informação é bem-vinda.
Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território
Universidade de Aveiro
Campus Universitário de Santiago
3810-193 Aveiro
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